O programa Erasmus arrancou em 1987 e registou no primeiro ano 3.244 mobilidades de jovens. Entre 1987 e 2017, 9 milhões de jovens beneficiaram de uma experiência internacional para estudar, viajar, estagiar, ganhar experiência profissional ou fazer voluntariado noutro país.
Para além dos projetos de mobilidade individual (Ação-Chave 1), as vantagens do programa Erasmus + levam as universidades e outras organizações dos países da comunidade e parceiros a beneficiar da transferência de ideias e conhecimentos que ajudam a construir as competências e as capacidades necessárias para que os europeus se mostrem à altura dos desafios de uma economia globalizada, através de projetos de parceria para o intercâmbio de boas práticas ou para a inovação (Ação-Chave 2) ou no âmbito do apoio a reformas políticas (Ação-Chave 3).
A Escola de Engenharia tem vindo a participar em consórcios internacionais no âmbito de projetos de natureza diversa, enquadrados nas estratégias de cooperação da Ação-Chave 2.
Descubra alguns dos projetos que contam com a colaboração de investigadores da EEUM.
As Parcerias Estratégicas (Strategic Partnerships) visam apoiar o
desenvolvimento, a transferência e/ou a aplicação de práticas inovadoras, bem
como a execução de iniciativas conjuntas de promoção da cooperação, da
aprendizagem interpares e dos intercâmbios de experiências a nível europeu.
No âmbito da Ação-Chave 2 do programa Erasmus+, a constituição de Alianças de Competências Setoriais (Sector
Skills Alliance) é ainda uma outra forma de cooperação, destinando-se a alinhar
o ensino e formação profissionais pelas necessidades do mercado de trabalho,
tendo em vista reduzir o fosso entre a procura e a oferta de competências, com
base nas tendências de um setor específico da economia e nas competências
necessárias para trabalhar em um ou mais domínios profissionais.
Uma terceira linha da Ação-Chave 2 é o Reforço
de Capacidades no Domínio do Ensino
Superior (Capacity Building), o qual visa apoiar a modernização, a acessibilidade
e a internacionalização do ensino superior nos países parceiros. Estes são
projetos de cooperação transnacional baseados em parcerias multilaterais,
principalmente entre instituições de ensino superior (IES) de países do programa
e de países parceiros elegíveis. Com base numa cooperação estruturada, no
intercâmbio de experiências e boas práticas e na mobilidade dos indivíduos, os
projetos de Reforço de Capacidades procuram essencialmente apoiar os esforços
dos países parceiros elegíveis no sentido de modernizar, internacionalizar e
melhorar o acesso ao ensino superior, enfrentar os desafios com que se
defrontam as respetivas instituições e sistemas de ensino superior e
intensificar a cooperação com a EU.
+ info: O Guia do Programa Erasmus+ 2018, com as datas de
candidatura das diferentes ações, já pode ser consultado em: https://eacea.ec.europa.eu/erasmus-plus_en