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Conselho Consultivo da EEUM em entrevista: Jorge Batista Voltar

segunda-feira, 29/05/2017   
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Ciclo de entrevistas aos membros do Conselho Consultivo da EEUM. Nesta edição, Jorge Batista, CEO da PRIMAVERA Business Software Solutions.
O Conselho Consultivo da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) é o órgão de aconselhamento dos órgãos de governo da Escola para assuntos de definição estratégica. Composto por nove personalidades de reconhecido mérito nos domínios da sua atividade, estes têm como missão pronunciar-se sobre assuntos de caráter pedagógico, científico e de interação com a sociedade. Nesta edição, falámos com Jorge Batista, CEO da PRIMAVERA Business Software Solutions.

Qual a importância de ser um membro do Conselho Consultivo da EEUM?
É sobretudo uma oportunidade de dar um contributo para os destinos desta Escola [de Engenharia] com a qual tenho uma forte ligação, partilhando ideias e convicções que refletem as minhas experiências enquanto estudante, profissional, empreendedor, empresário e até mesmo empregador. É simultaneamente uma honra, que encaro com um grande sentido de responsabilidade, poder estar próximo dos temas que irão ditar o futuro da EEUM, contribuindo com uma visão externa, complementar e não vinculativa, sempre com o intuito de acrescentar valor às decisões da direção da Escola.

Em termos gerais, quais as contribuições de um membro externo para este órgão de aconselhamento?
Tratando-se de exercer um papel de aconselhamento sobre os temas que são selecionados para discussão, os membros externos do Conselho estudam previamente os mesmos, procurando com as suas opiniões tornar as propostas mais ricas, mais precisas quanto ao resultado pretendido, e mais mensuráveis.

Qual o balanço que realiza da evolução da EEUM nos últimos anos, sob a visão do atual Conselho Consultivo?
As reuniões do Conselho desenvolvem-se em torno de temas do plano estratégico da Escola e, pelo que observo através dos resultados de execução do mesmo, penso que a EEUM vai no bom caminho. Sem querer ser exaustivo, daria enfase a dois temas:
- A estratégia de comunicação dos fatores diferenciadores da Escola, procurando dar grande visibilidade à sociedade em geral, e aos alunos em particular, das iniciativas de maior impacto esperando que daqui resulte maior atratividade na captação de alunos, maior prestigio para Escola, captação de novos parceiros e projetos relevantes na esfera da investigação e da transferência de conhecimento;
- O número crescente de iniciativas de colaboração com a indústria, com contributo relevante para geração de produtos inovadores nessas mesmas indústrias, de que a criação do DONE Lab e da Academia Bosch são bons exemplos a seguir.

No âmbito das comemorações dos 80 anos, a Ordem dos Engenheiros distinguiu recentemente a PRIMAVERA como um dos casos mais emblemáticos da Engenharia de Software em Portugal. Qual a importância deste reconhecimento para a empresa e para o setor industrial em que se insere? A Universidade do Minho tem um papel nesta distinção?
O reconhecimento da Ordem dos Engenheiros é sobretudo o reconhecimento da nossa fantástica equipa de Engenheiros, a maior parte dos quais formados na Universidade do Minho. Na PRIMAVERA levamos as disciplinas de Engenharia e de Arquitetura de Sistemas de Informação a sério. Construímos as nossas próprias plataformas tecnológicas, baseadas naturalmente nos standards de mercado, e no topo dessas plataformas modelamos e desenvolvemos os vários módulos do ERP. A adesão às melhores práticas de desenvolvimento de software, nas várias especialidades, é a chave para lidar com a necessidade de gerir com rigor um universo de 40 produtos diferentes, instalados em milhares de clientes e suportados por muitas centenas de técnicos e consultores em diferentes geografias.
Esta distinção é também o reconhecer da importância da informática para a inovação e transformação sem precedentes que está a acontecer em todas as indústrias e setores. A Universidade do Minho, através da aposta pioneira que fez nesta área de conhecimento, é também um dos destinatários deste reconhecimento, razão pela qual nunca deixamos de ancorar o percurso e afirmação da PRIMAVERA na proximidade que temos com a academia e na qualidade dos profissionais que nela se formam.

Quais as vantagens – posicionando-se no lado da empresa que representa enquanto membro do Conselho Consultivo – em acolher alunos da EEUM?
O papel de conselheiro e o facto de a PRIMAVERA acolher alunos nos seus programas de estágio não são temas que se cruzem. O primeiro esgotar-se-á, de forma natural, uma vez que a duração do mandato está bem definida. Já a nossa disponibilidade para acolher estágios, teses de doutoramento, colaboração em projetos dos centros de transferência de tecnologia, iniciativas de requalificação de desempregados ou outras formas de colaboração com a EEUM e com a Universidade do Minho, existe desde a fundação da PRIMAVERA e manter-se-á seguramente por muitos anos, uma vez que lhe reconhecemos muito valor.

Neste âmbito, falamos de uma colaboração pontual dos alunos com a PRIMAVERA, ou de uma integração nos futuros quadros?
Há sempre lugar para integrar talento dentro da PRIMAVERA, seja nas áreas de Engenharia, seja em outras áreas com o marketing, a comunicação ou o suporte ao cliente.

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