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EEUM coordena projeto para caracterizar o nível da Qualidade dos países Voltar

quarta-feira, 31/05/2017   
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O WSQ – World State of Quality conta com a intervenção do Departamento de Produção e Sistemas (DPS) e do Centro de Investigação ALGORITMI (ALGORITMI), ambos da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM).
O WSQ surgiu no âmbito de uma dissertação do curso de Mestrado em Engenharia e Gestão da Qualidade da EEUM, tendo o desafio sido primeiramente lançado a uma das alunas deste ciclo de estudos, Catarina Cubo. A atual equipa de investigadores identificou a necessidade de desenvolver este projeto, pois “para a área da qualidade, não existia, até ao momento, um scoreboard que caracterizasse o nível da qualidade de cada um dos países, ao contrário do que acontece, por exemplo, para a inovação, empreendedorismo e competitividade”, explica Paulo Sampaio, coordenador do projeto, Vice-Presidente da EEUM e ainda docente do DPS.

O objetivo inicial do WSQ passou por aplicar este projeto apenas aos países da União Europeia. Desta forma, a equipa definiu que o projeto piloto – o European Quality Scoreboard – seria desenvolvido no contexto europeu, pelo facto de a Europa ser um cenário mais controlável em termos de dados disponíveis e fiáveis. O desafio passa agora pelo alargamento do scoreboard a nível mundial. “Nesta segunda fase, o objetivo passa por identificar um conjunto de países a nível mundial, para os quais tenhamos indicadores que possam ser usados. Numa fase posterior, e para os indicadores que não tiveram aplicabilidade a nível mundial, há que definir novos indicadores na mesma dimensão e que sejam transversais aos países que estamos a analisar”, sublinha Paulo Sampaio.

Para a conceção deste projeto, os investigadores definiram três níveis onde a qualidade se pode medir: a micro qualidade – que tem que ver com o indivíduo, o próprio profissional da qualidade; a meso qualidade – onde estão incluídas as organizações; e a macro qualidade ao nível dos países, que é precisamente onde o WSQ está focado. Nas palavras de Paulo Sampaio, “o principal output deste projeto é conseguir – com base nas análises que vão sendo produzidas – influenciar e ajudar as entidades e as organizações da área da qualidade a também elas ajudarem os governos dos países a definirem as suas políticas para a qualidade”.

O WSQ vai contar com uma publicação anual, onde será analisada a evolução dos países no seu caminho para a qualidade. A equipa de investigação prevê a conclusão deste report a nível mundial já no final deste ano. Paulo Sampaio não tem dúvidas de que a Universidade do Minho e a EEUM têm vindo a traçar um percurso muito interessante na área da qualidade: “Somos a única Universidade e Escola no país onde existe um grupo de investigação na área da Qualidade e Excelência Organizacional. Este projeto é mais um contributo para a afirmação da EEUM na área da qualidade, quer a nível nacional quer a nível internacional”, assegura.

Ainda sem financiamento, a equipa procura agora um patrocinador internacional que permita gerir os recursos, de forma a manter a continuidade do projeto.

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