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UMinho conta com duas novas spin-offs Voltar

sexta-feira, 09/09/2016   
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O ecossistema de spin-offs da Universidade do Minho aumentou recentemente para 42 projetos. Mais de 70% das spin-offs da UMinho surgiram a partir de projetos com base em investigação da EEUM.
O estatuto spin-off da Universidade do Minho foi atribuído a duas novas empresas, enquadradas em áreas tecnológicas com um alto potencial de desenvolvimento e impacto económico-social: a NanoPAINT e a SOLFARCOS. Os projetos estão relacionados com investigações na área da engenharia eletrónica e de materiais e engenharia biológica. A ENGINews foi saber mais sobre as novas spin-offs da UMinho.

A NanoPAINT Lda. é uma empresa que opera no desenvolvimento e comercialização de tintas eletroativas para serem aplicadas como sensores. A empresa iniciou a sua atividade em 2016, obtendo de imediato o estatuto de spin-off da UMinho. Esta mantém uma estreita relação de parceria com o grupo de investigação Electroactive Smart Materials, do Centro de Física da Universidade do Minho, liderado pelo Professor Senentxu Lanceros-Mendez. A equipa da NanoPAINT é constituída por:
- Juliana Oliveira, mestre em Física de Materiais Avançados pela Escola de Ciências da UMinho. Atualmente, a sua área de investigação é dedicada à engenharia de materiais, focada em sensores e atuadores de base polimérica fabricados por tecnologias de impressão.
- Jivago Nunes, licenciado em Optoeletrónica e Lasers na Universidade do Porto, e com o mestrado em Engenharia de Materiais na UMinho, é cofundador de várias empresas tecnológicas. O seu interesse de investigação foca-se em materiais inteligentes, sensores e atuadores, e geração e armazenamento de energia limpa.
- Nélson Castro, obteve o mestrado integrado em Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores na EEUM. A sua área de investigação é em engenharia de materiais, focando-se na caracterização e instrumentação eletrónica de materiais para serem utilizados como sensores e atuadores impressos.
Juliana Oliveira refere: “O mercado já tinha algumas soluções de sensores e eletrónica impressa à base de tintas condutoras e isoladoras, que foram desenvolvidas na última década, tais como transístores, resistências, condensadores, e alguns tipos de sensores. No entanto, a inexistência de materiais impressos que pudessem medir pressões, impactos e outras variáveis físicas levou a NanoPAINT a encarar esta lacuna como uma oportunidade de negócio, desenvolvendo assim outros tipos de materiais impressos.” A utilização de sensores é cada vez mais uma necessidade de mercado, onde a maioria dos dispositivos requerem um controlo através de um “input” recebido do exterior. Existindo um maior número de sensores, maior e melhor será esse controlo, e mais eficientes serão os dispositivos. Criando sensores sob a forma de materiais impressos, é possível reduzir significativamente o seu custo de produção, facilitar a sua implementação em dispositivos e consequentemente aumentar as suas potencialidades de utilização. Com base nesta premissa, a NanoPAINT desenvolveu soluções em forma de tinta para serem utilizadas em sistemas de impressão já existentes no mercado. A empresa continua a trabalhar em novos métodos e materiais de modo a aumentar o seu leque de produtos, contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável de dispositivos mais eficientes e mais amigos de ambiente.

Em relação à colaboração com a EEUM, Juliana Oliveira adianta: "Uma nova geração de sensores impressos está atualmente a surgir em diversas aplicações da indústria automóvel, domótica, desporto, biomédica, etc. De facto, existem muitos mercados endereçáveis onde os produtos da NanoPAINT podem ser utilizados, visto que são imensos os tipos de sensores e grandezas físicas a serem medidas. Esta variedade implica o desenvolvimento personalizado de produtos para cada tipo de aplicação, sendo necessário estudar e desenvolver novos materiais, novas arquiteturas, novos processos de produção e de implementação. O futuro passará com certeza pela substituição dos componentes de estado sólido por materiais impressos, flexíveis, e amigos do ambiente, o que implicará novos conhecimentos em diversas áreas de engenharia".

A SOLFARCOS, fundada em 2016 e sediada no Centro de Engenharia Biológica (CEB) da EEUM, dedica-se ao desenvolvimento e comercialização de tecnologia farmacêutica e cosmética, e ainda a técnicas analíticas para aplicação na investigação biotecnológica. A empresa é especialista em investigação e desenvolvimento em Biotecnologia/Saúde/Nanomedicina, e presta serviços de consultoria e gestão, de modo a apoiar projetos Europeus na área da Nanomedicina.

Com a NanoPAINT e a SOLFARCOS, o ecossistema de spin-offs da Universidade do Minho aumenta para 42, sendo que 39 são empresas e 3 ainda não constituíram empresa.


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