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Conselho Consultivo da EEUM em entrevista: Teresa Ponce de Leão Voltar

quarta-feira, 25/10/2017   
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Ciclo de entrevistas aos membros do Conselho Consultivo da EEUM. Nesta edição, Teresa Ponce de Leão, Presidente do Conselho Diretivo do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), em Lisboa.
O Conselho Consultivo da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM) é o órgão de aconselhamento dos órgãos de governo da Escola para assuntos de definição estratégica. Composto por nove personalidades de reconhecido mérito nos domínios da sua atividade, estes têm como missão pronunciar-se sobre assuntos de caráter pedagógico, científico e de interação com a sociedade. Nesta edição, falámos com Teresa Ponce de Leão, Presidente do Conselho Diretivo do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), em Lisboa.

Qual a importância de ser um membro do Conselho Consultivo da EEUM?
Ser membro do Conselho Consultivo da EEUM é, simultaneamente, uma honra e um dever. A Escola de Engenharia tem prestígio ao nível nacional e internacional, e poder acompanhar a sua atividade é muito gratificante. Por outro lado, emprestar a minha experiência e contribuir para o debate estratégico é uma responsabilidade acrescida.

Em termos gerais, quais as contribuições de um membro externo para este órgão de aconselhamento?
Um membro externo pode trazer a sua experiência dos diversos fora em que se move e assim partilhar as melhores práticas europeias e internacionais. Por outro lado, num mundo em que o segredo do sucesso está na partilha, a experiência passa a ter um efeito amplificador.

Qual o balanço que realiza da evolução da EEUM nos últimos anos, sob a visão do atual Conselho Consultivo?
O balanço é muito positivo. A Escola [de Engenharia] tem sabido focalizar os seus pontos fortes e aproximar a sua atividade e resultados em prol da região onde se insere.

Qual o impacto da cooperação entre o LNEG e a EEUM?
A EEUM e o LNEG têm uma colaboração de longa data, principalmente no que diz respeito ao aproveitamento de sinergias na integração de renováveis no edificado urbano e na biomassa para a energia. Nesta última área, saliento a infraestrutura científica recentemente aprovada pela FCT e que junta as duas instituições nesta importante infraestrutura nacional que também é nó da congénere europeia.

Como pode a Escola de Engenharia capitalizar o investimento em empreendedorismo e inovação na busca de soluções avançadas para a energia e sustentabilidade?
A Escola de Engenharia deve acompanhar os seus processos de inovação com uma avaliação rigorosa dos seus impactos em termos económicos, sociais e ambientais. A avaliação e permanente monitorização dos desenvolvimentos tecnológicos são a etapa que garante cumprimentos dos critérios de sustentabilidade.

Que desafios se apresentarão à engenharia nestes domínios?
A Engenharia aplica o conhecimento científico para desenvolver novos produtos e processos. Ao dominar o conhecimento associado a esses produtos e processos, tem a capacidade de conhecer objetivamente o seu impacto em termos económicos, sociais e ambientais, e fá-lo através do domínio rigoroso dos modelos matemáticos. A Engenharia tem a capacidade de avaliar problemas complexos, pluridisciplinares e multicritério, bem como propor aos agentes de decisão soluções possíveis, comparáveis e objetivamente mensuradas. Estou certa de que a Engenharia é o garante de aplicações dos critérios de sustentabilidade.

+ info: http://www.lneg.pt/
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