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“A AAUM é parte essencial da minha "Carreira-Futuro", enquanto engenheiro, profissional e cidadão” Voltar

segunda-feira, 29/01/2018   
Nuno Reis
A ENGINews entrevista Nuno Reis, aluno do Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão e Industrial e atual Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho.
Nuno Reis, aluno do Mestrado Integrado em Engenharia e Gestão Industrial, iniciou o seu percurso na Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) em 2015, como diretor por Guimarães para o Departamento Recreativo. É representante eleito dos estudantes no Conselho Geral da Universidade do Minho e o associativismo sempre fez parte do seu percurso académico. Aos 22 anos assume o papel de Presidente da AAUM e, em entrevista, conta-nos os maiores desafios que o novo cargo representa.

Quais as motivações que o fizeram concorrer à Presidência da AAUM?
A experiência e o conhecimento adquirido, ao longo do meu percurso, sobre a Associação Académica e o papel que a mesma deve ter junto da comunidade académica, constituíram uma das principais razões. Para além disso, o sentido de responsabilidade perante a causa do associativismo estudantil e da AAUM, bem como o enorme gosto com que sempre desempenhei as minhas funções, alicerçaram completamente a minha decisão de encabeçar o projeto da Lista A e presidir à instituição.

Quais os maiores desafios que teve de enfrentar durante a campanha e, atualmente, como Presidente da AAUM?
A título pessoal, diria que o maior desafio é certamente a disponibilidade necessária para honrar todos os compromissos enquanto candidato e Presidente, nunca nos alheando daquela que é a realidade diária da comunidade académica. Ao nível da instituição e da própria Universidade, os problemas de mobilidade entre alguns campi, a falta de alojamento nas cidades que recebem a Universidade e a ausência de respostas para a Nova Sede da Associação Académica serão alguns dos principais problemas que teremos de enfrentar. Não obstante, ao nível do Ensino Superior em Portugal, são também muitas as dificuldades que se refletem no dia-a-dia dos estudantes, como o subfinanciamento constante a este setor, complicando a gestão das próprias instituições, bem como o quadro claramente insuficiente do investimento em ação social, face às reais necessidades da comunidade estudantil, asfixiante para os estudantes e as suas famílias.

Que vantagens esta experiência acrescentará a um engenheiro, ao nível das soft skills?
Na génese de um engenheiro deverá estar sempre a sua aptidão para resolver os mais diversos problemas. Para além do conhecimento técnico-científico, que obtemos da componente letiva, é importante obter o máximo de competências transversais, que nos permitirão uma melhor visão sobre o trabalho a desenvolver, sobre o funcionamento das organizações e, sobretudo, sobre o Homem e a sociedade. Aptidões como a capacidade de coordenar e decidir, de ser simultaneamente líder e subordinado, de trabalhar em equipa, de gerir centros de custos, de dominar a(s) língua(s) e as formas de escrita, muito acrescentam ao nosso eu "profissional". Torna-nos melhores humanos e, por isso, melhores profissionais e melhores engenheiros.

É, este, mais um passo em direção à sua “Carreira-Futuro”?
Uma "Carreira-Futuro" constrói-se no dia-a-dia, com base nas decisões que tomamos e na forma como encaramos os desafios que nos vão aparecendo. Certamente que esta experiência acrescentará muito ao meu futuro profissional, não apenas pela rede de contactos construída ou pelo número de linhas que acrescentará no currículo, mas sobretudo pelo grande desafio que constitui. Ter a felicidade de, com apenas 22 anos, poder gerir os destinos de uma instituição com um orçamento milionário e um histórico superior a quatro décadas de existência, com o elevado número e transversalidade de atividades da AAUM, deverá ser parte essencial da minha "Carreira-Futuro", enquanto engenheiro, profissional e cidadão.

+ info: www.aaum.pt
Nuno Reis
Nuno Reis